quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Quando a dor deixa de ser um incômodo e passa a limitar a atividade física?

É muito comum nos praticantes de atividade física o tema dor. Seja nas conversas descontraídas dos treinos, nas provas de velocidade, resistência ou de aventura, o assunto está sempre presente, pois tal modalidade desportiva é de alto impacto e nem sempre os praticantes estão aptos a correr.

A dor muitas vezes começa de maneira sutil, aquele leve incômodo, suportável, que basta correr um pouco que passa. Cuidado, o corpo é inteligente, esse leve incômodo pode ser um alerta para uma série de cuidados necessários que você deveria tomar para correr de maneira mais segura, sem expor excessivamente suas articulações, tendões, ligamentos, músculos, ou seja, as estruturas que compõem nosso sistema músculo-esquelético.

O leve incômodo geralmente não chama tanto a atenção, pois basta correr um pouco e o mesmo já passa. 

Tal evento analgésico fisiológico ocorre devido ao aumento da distribuição sanguínea e à liberação de endorfinas, gerando uma complexa reação analgésica desencadeada neurologicamente por esse aumento da circulação sanguínea.

Corpo frio - Mas quando o corpo “esfria” o leve incômodo pode voltar mais forte. Isso não ocorre apenas por causa de um único dia de treino ou por causa de uma prova, mas sim devido ao efeito cumulativo, à falta de repouso e à falta de orientações. Isso leva ao aumento do sintoma, a corrida passa a ser mais dolorosa, há as chamadas compensações, má distribuição do impacto das passadas, até a não tolerância à dor.

Ou seja, aquele leve incômodo sinalizado pelo corpo, que poderia ser resolvido com um simples repouso e orientações, pode ter se tornado uma lesão mais extensa e que requer cuidados mais intensos, o que leva tempo e na maioria das vezes ao afastamento temporário da corrida.


Em clinicas de reabilitação desportiva, a dor geralmente é a principal queixa que leva os praticantes de corrida a procurar tratamento. Hoje, muitos são os recursos terapêuticos para tratar e prevenir a dor músculo-esquelética, sendo que cada estrutura requer abordagens diferentes para que os resultados sejam mais eficazes.




Procure auxílio, orientação, não deixe sua dor tirar o prazer e a liberdade de você sair correndo por aí. Seja amigo do seu corpo, escute os sintomas e tenha uma excelente corrida.

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