sábado, 8 de fevereiro de 2014

Pão francês e batatas fritas têm substância cancerígena


Pesquisa constatou que esses alimentos possuem grande teor da acrilamida e devem ser consumidos com moderação.

Um novo teste realizado por um órgão de defesa do consumidor trouxe más notícias para os apreciadores de um pão francês fresquinho pela manhã e daquela porção de fritas no almoço. Após pesquisa, a Associação de Consumidores Proteste confirmou que esses produtos têm altos níveis de acrilamida, substância química produzida durante o aquecimento de alimentos ricos em carboidratos a temperaturas de 120 C°.

A acrilamida é considerada cancerígena pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, e ainda não há concordância sobre o limite seguro para seu consumo. De acordo com pesquisadores da Proteste, é necessário comer com moderação alimentos como biscoitos salgados, doces, torrada e pão, além de ficar de olho nas marcas, que tiveram seus níveis da substância avaliados pela Associação.

O teste analisou a presença da acrilamida em 51 alimentos. Os pesquisadores também verificaram que, em um mesmo tipo de alimento, existem produtos com diferentes teores da substância. Por isso, é aconselhável manter uma alimentação saudável. Optar por batatas cozidas ao invés de fritas pode ser um bom começo, já que na primeira opção o óleo é dispensado.

De acordo com os pesquisadores, é recomendável deixar a batata com coloração amarelo dourado, pois a cor marrom pode ser sinal da presença da acrilamida. Outro jeito de se livrar da substância é evitar colocar a porção de batata frita no óleo quente logo após retirar da geladeira. Esse choque térmico acelera a formação da acrilamida. No caso do pão francês, quando mais moreninho pode apresentar maior quantidade do cancerígeno do que o pãozinho mais claro.

A proteste ainda sugere que carnes magras, aves, peixes, feijão, ovo e nozes sejam incluídos nas refeições do dia a dia. Além desses, frutas, legumes, grãos integrais e produtos lácteos sem (ou com pouca) gordura devem fazer parte da dieta. A Associação sugere, também, que o consumo de alimentos pobres em gordura saturada, trans, colesterol, sal e açúcar devem ser reduzidos.


Segundo os pesquisadores é importante que as empresas do ramo alimentício elaborarem um código de conduta, com regras capazes de reduzir a chance da acrilamida ser encontrada em níveis elevados em seus produtos.

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