Pesquisa constatou que esses alimentos possuem grande teor
da acrilamida e devem ser consumidos com moderação.
Um novo teste realizado por um órgão de defesa do consumidor
trouxe más notícias para os apreciadores de um pão francês fresquinho pela
manhã e daquela porção de fritas no almoço. Após pesquisa, a Associação de
Consumidores Proteste confirmou que esses produtos têm altos níveis de
acrilamida, substância química produzida durante o aquecimento de alimentos
ricos em carboidratos a temperaturas de 120 C°.
A acrilamida é considerada cancerígena pela Agência
Internacional de Pesquisa em Câncer, e ainda não há concordância sobre o limite
seguro para seu consumo. De acordo com pesquisadores da Proteste, é necessário
comer com moderação alimentos como biscoitos salgados, doces, torrada e pão,
além de ficar de olho nas marcas, que tiveram seus níveis da substância
avaliados pela Associação.
O teste analisou a presença da acrilamida em 51 alimentos.
Os pesquisadores também verificaram que, em um mesmo tipo de alimento, existem
produtos com diferentes teores da substância. Por isso, é aconselhável manter
uma alimentação saudável. Optar por batatas cozidas ao invés de fritas pode ser
um bom começo, já que na primeira opção o óleo é dispensado.
De acordo com os pesquisadores, é recomendável deixar a
batata com coloração amarelo dourado, pois a cor marrom pode ser sinal da
presença da acrilamida. Outro jeito de se livrar da substância é evitar colocar
a porção de batata frita no óleo quente logo após retirar da geladeira. Esse
choque térmico acelera a formação da acrilamida. No caso do pão francês, quando
mais moreninho pode apresentar maior quantidade do cancerígeno do que o
pãozinho mais claro.
A proteste ainda sugere que carnes magras, aves, peixes,
feijão, ovo e nozes sejam incluídos nas refeições do dia a dia. Além desses,
frutas, legumes, grãos integrais e produtos lácteos sem (ou com pouca) gordura
devem fazer parte da dieta. A Associação sugere, também, que o consumo de
alimentos pobres em gordura saturada, trans, colesterol, sal e açúcar devem ser
reduzidos.
Segundo os pesquisadores é importante que as empresas do
ramo alimentício elaborarem um código de conduta, com regras capazes de reduzir
a chance da acrilamida ser encontrada em níveis elevados em seus produtos.
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